Gosto muito quando este blog se transforma num forum, nomeadamente com peritos em ciclismo.
Por isso é que comparar uma volta, nomeadamente a quarta volta internacional, com qualquer das clássicas é brincadeira...
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Se o comentário é para mim, dever-te-ias informar melhor, pois nem o Paris-Nice (8 etapas), nem o Tirreno-Adriático (7 etapas), nem o Dauphiné-Liberé (8 etapas) são clássicas, são tudo corridas por etapas e qualquer uma delas é tão ou mais importante que a Volta a Suiça. Em termos de classificação do Protour têm a mesma da Volta à Suiça, do Tour Down Under, da Volta à Catalunha, da Volta ao País Basco, da Volta à Polónia, do Tour da Lombardia, etc. etc.
ResponderEliminarAliás do Giro da Lombardia e do Tour da Romandie
ResponderEliminarNem se tira o valor dessas, nem se tira o valor do Tour de Suisse. Rui Costa ganhou uma das provas mais importantes do mundo. Ponto.
ResponderEliminarE não teve o reconhecimento merecido. Ponto.
Acho que os pots anteriores tinham a ver com isso.
José Costa, pudera que no meu blog tivesse surgido um confronto de ideias quando fiz um post sobre o mesmo. Seria um bom sinal! :-)
Cumps
B Cool, tens razão, sem a teres. Todas essas voltas - e falo em voltas - são importantes, mas nenhuma tem a importância da Volta à Suiça, por três ordens de razão:
ResponderEliminara) é a prova que antecede o Tour e, dados os dias de competição, os atletas aparecem já em grande forma;
b) é a volta à Suiça, país alpino e com um histórico impressionante de grandes ciclistas, onde as montanhas aparecem em todas as etapas;
c) os patrocinadores que aparecem na Volta à Suiça já não aprecem em nehuma outra volta...
B Cool,
ResponderEliminartu percebes de ciclismo. Tu percebes de ciclismo, a sério.
E daí estarmos de acordo num factor decisivo: é um grande feito.
O que eu quero dizer, e talvez aí tenha sido mal compreendido, é que a vitória numa Volta da dimensão da volta à Suiça - que nenhum canal transmitiu para Portugal, saliento - é um feito maior que uma vitória de etapa, seja onde for (talvez em algumas etapas do Tour isto não seja totalmente verdade...).
O Ace e o Agostinho tiveram participações incríveis no Tour e apresentaram resultados únicos e ímpares no panorama do ciclismo português. A medalha de prata de Sérgio Paulinho nos Olímpicos deixou-me a chorar compulsivamente como um bebé. Mas esta vitória trouxe-me algo de novo: a certeza que Rui Costa já é um dos grandes nomes do pelotão internacional e que poderá, se lhe derem meios, via a fazer qualquer coisa de inesperado.
Eu aceito que há voltas tão importantes como a Volta à Suíça.Mas nenhuma é mais importante, além das três principais voltas. Daí considerar este feito...
O Paris-Nice é diferente, sendo em Março, antes das clássicas de Abril, normalmente corresponde ao 1.º pico de forma dos grandes craques e é uma prova que pelo seu historial - anquetil, poulidor, mercx, indurain, mais recentemente contador, atrai os craques que ambicionam ganhar o tour e outra volta (giro e tour), com excepção dos que só visam o tour (hinault, armstrong) ou o tour e a vuelta.
ResponderEliminarEntão deixa-me dizer-te que em 1984, o Acácio da Silva ficou em 2.º na volta à suiça e deixa-me dizer-te que olhando para os grandes nomes da Volta a França, excepção ao Ullrich, quase todos preferiram sempre o Dauphiné-Liberé à volta à Suiça exactamente pela questão de ser mais completa (cr, média e alta montanha) e ter mais tempo de descanso (acaba salvo erro na mesma altura que começa a volta à suiça) para o tour.
Acredito que este ano, tendo em conta as baixas do pelotão internacional, o franck Shleck pense que pode ganhar, mas sinceramente não o estou a ver.
quanto ao Rui espero que recupere bem e possa ser o último aguadeiro do valverde, aquele que só trabalha depois de todos os outros e que nessa posição possa aspirar a um lugar entre os 15 primeiros, não sei se a equipa é suficientemente forte para que ele só trabalhe nas últimas montanhas.
Eu gosto de ciclismo, sempre me habituei a ver os resumos do tour, onde participava o acácio naquelas fugas malucas, o fignon, o eterno segundo, o lemond e o sean kelly, os colombianos liderados pelo luis herrera na kelme, o perico, a máquina que era o indurain nas lutas com o ullrich, o mauri nos cr, o lejarreta nas subidas, o destomatado sem dar grandes hipóteses à concorrência com a primeira equipa da uspostal - jullich, leipheimer, landis; o pirata, aquele careca italiano que dominava no giro, atacava à maluca no início das subidas e quando empinava mais e depois ficava para trás.
Gostei de ver o morcão do Azevedo, mas apesar de ter feito um resultado espectacular, nunca me emocionou tanto como o Acácio da Silva
Pena tenho eu de ver uma volta a Portugal decrépita, com menos importância que a volta ao Algarve, e de não ter uma equipa portuguesa, o Benfica por exemplo que possa incluir os talentos existentes como o Rui Costa, o Tiago Machado, o Nélson Oliveira, mas compreendo que cada vez menos o ciclismo é uma modalidade rentável, quer pelas condições que é necessário ter, quer por não existirem suficientes ciclistas portugueses de qualidade para conseguir fazer uma grande equipa nacional (o melhor sprinter é o manuel cardoso que é fraco, o sérgio paulinho está velho, não há contra-relogistas suficientes para poder fazer um bom contra-relógio por equipas, trepadores de alta montanha não tenho a certeza que haja - quer o tiago, quer o rui são bons na média montanha, mas na alta montanha dificilmente aguentam andamentos muito fortes, onde há roladores a sério - a euipa dos lagartos que foi à volta à frança tinha 2 ou 3 grandes roladores - eduardo correia, chagas, marta, mas mesmo assim ficavam para trás ?, nem vale a pena falar de especialistas nas clássicas - empedrado e colinas).
ResponderEliminarMesmo que isso tudo fosse conseguido, o mais seria conseguir a licença para participar nas provas do protour, caso contrário as probabilidades de participar nas grandes voltas e nas mais importantes seria quase residual.
Além disso, o escândalo do doping hoje em dia mancha as organizações e ciclistas como antigamente não acontecia (o agostinho foi desclassificado do tour acho que 2 vezes devido a doping, o chagas da volta a portugal pelo mesmo motivo).
De certeza que uma equipa de ciclismo do Benfica conseguiria um movimento agregador nas estradas como se viu há uns anos, mas onde é ue o Benfica consegue arranjar em patrocinadores 5 ou 10 milhões de euros e manter o nome Benfica para sustentar uma equipa minimamente competitiva a nível internacional.
Pensem o quiserem,mas esta Victória foi do Rui Faria da Costa contra fortes e experientes corredores,aquilo não foi nada facil.
ResponderEliminarFoi brilhante à porta da volta à frança,numa volta de 9 dias...prova das mais cobiçadas a seguir às 3 grandes voltas(è assim e prontos).
A cultura dum país dá valor às "coisas",mas cada um de nós sentirá de "formas diferentes" os feitos individuais ou colectivos dos desportistas.
Este imbecil gosta da forma das rodas...Empenando quando voltamos a falar dos custos duma equipe profissional do Benfica... mas se me falarem em formação...competindo ou no lazer a Instituição devia ter um movimento redondo de satisfazer os Sócios.
Voltando ao Rui Faria da Costa,o feito vem dar continuidade ao trabalho do ciclista,forte nos cronos,mais vulnerável na alta montanha e em crescimento para aquelas provas de 3 semanas.O valverde na suiça foi magnifico porque viu ali a força,o sangue novo, o crer na etape do 2º dia...a partir dai foi superar e só quem tem pernas è que anda...Valverde semeou,serviu quem tem valor.Se tinha duvidas que o Valverde ia de raiva a frança,agora sei que o Rui Faria vai dar uma volta de 23 dias mais confiante e aponto o dia 7 de Julho para uma tentativa de vitoria,la planche,:)
...tempo.