A grande revolução estatutária de 2010, que levou o Benfica para a órbitra da inconstitucionalidade, apresenta três grandes defeitos:
A) o ilegal e inconstitucional duplo limite para ser Presidente do Benfica - 25 anos sobre os 18 anos (idade de sócio efectivo) - e dirigente - 15 anos sobre os 18 -.
B) a não aceitação do principio republicano da limitação de madatos;
C) a não correcção do papel das Casas do Benfica e das delegações, submetendo-as a tratamento estatutário.
Um dia escrevo-vos sobre isto tudo. Por ora fica a nota.
B)
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A) se é ilegal do que estão a espera para recorrer aos tribunais?
ResponderEliminarB) e porque haveria de existir tal limitação? ser presidente da republica em Portugal é só um verbo de encher. o presidente do Benfica é como um primeiro ministro. tem poderes efectivos. portanto enquanto for eleito democraticamente qual é o problema?
c)as casas são feitas pelos sócios que estão submetidos aos estatutos...
E só agora é que acordaram para esta realidade?
ResponderEliminarQuando os estatutos foram aprovados á três anos ninguém mugiu.
Finalmente!!!! Alguém que consegue ver o mesmo que eu.
ResponderEliminarFalta só aí a questão da retroactividade prevista pelo direito administrativo e que os nossos novos estatutos claramente desrespeitam ao não considerar a antiguidade dos sócios correspondentes para a contagem do tempo de sócio após passarem a efectivos.
E muito mais há para dizer....
Olhem a lista de quem fez a revisão dos estatutos:
ResponderEliminarDr. Virgilio Duque Vieira
Dr. Rui Cunha
Prof.Dr.José Alberto Vieira
Dr. Manuel Vilarinho
Dr. José Ribeiro e Castro
Dr. Manuel Boto
E para quando ações sérias para alterar isso?
ResponderEliminarPonto prévio 1: Eu sou laico e republicano. O SLB é a instituição portuguesa que elege há mais tempo os seus dirigentes. O SLB foi a única instituição democrática num regime não democrático.
EliminarPonto prévio 2: O voto dos sócios é maior arma contra os desvarios de dirigentes. Mas às vezes não funciona (o caso de vale e azevedo é paradigmático)
1º A constitucionalidade (ou não) da norma do duplo limite para o cargo parece-me ser uma falsa questão. Caso a equipa de futebol tivesse ganho 5 campeonatos de seguida ninguém falava sequer nisso. Tivéssemos nós um presidente da craveira dum Borges Coutinho ou de Vieira de Brito e ninguém se importaria que estivessem 7 ou 8 mandatos de seguida.
2º O princípio republicano (e eu sou republicano) não tem de se aplicar obrigatoriamente ao SLB. A democracia não se extingue na república, nem o SLB é casa exclusiva de republicanos. O que o SLB tem de continuar a reger-se por princípios democráticos.
Uma coisa me parece certa: tem de haver estatutariamente mecanismos que protejam o clube de situações como as da presidência do famigerado vale e azevedo.
Cá para mim houve tiros...
ResponderEliminarUns pro ar, a olhar pro veiga... e deu 2 tiros nos pés do Rui e tapou-lhe a boca com uma fita adesiva da marca ,"quem manda aqui sou eu".
Depois passa pelas Casas do Benfica, vende a Marca dá mais uns tiros e indica o caminho "dele" com tempo.