terça-feira, 14 de agosto de 2012

Projecto Olímpico

Vimos a vitória de Nelson Évora num pequeno restaurante, na estrada que vai de Dubrovnik para Split, acompanhado de outro casal, agarrado a três croatas, companheiros de circunstância.

Expliquei-lhes que Évora representava Portugal, um Portugal universalista, multicolor, mas que era atleta do meu Benfica. Os homens, adeptos ferrenhos do Hajduk, imediatamente vibraram com Évora, passando a ser, também, deles. Confirmada a vitória, o dono do restaurante ofereceu-nos vinho e grappa com fartura, presenteando-me com uma t-shirt da terra.

Saí dali com lágrimas nos olhos e muito alcool no bucho. Essa viagem duraria mais 15 dias e já ia com 10. Daí em diante sabia que o Benfica passava a ter uma medalha de ouro...


Este ano não ganhámos nada, até porque Nelson se lesionou. A nossa participação, no entanto, foi meritória e ajudou a que o nome de Portugal fosse mais além.

Num país em que não há política de desporto, o papel dos clubes é fundamental.

Afinal, projecto olímpico à parte, quantas crianças e adolescentes praticam desporto no nosso clube?

Essa aposta é fundamental. O Benfica ultrapassa todos os Homens e será eterno - essa é a ideia.

Mas sem projecto olímpico, no fim, a ideia inicial poderá estar comprometida.

O projecto está entregue, insisto, a Ana Oliveira, que é a pessoa certa, no lugar certo, no momento oportuno. O Presidente tem tido o cuidado de lhe dar os poderes adequados e transmitiu as ordens certas ao seu vice-presidente, que demonstra, como se vê em todas as modalidades, conhecimento do que é o Benfica.

Antes que apareçam os abutres, convém que isto fique definitivamente assente.
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