A bruxaria

Jorge Jesus é fraco, dizem uns. É burro, dizem outros. É lagarto, dizem muitos. É vaidoso e teimoso, dizem quase todos.

Mas há dois factos que eu, que não gosto da personagem, tenho de assinalar: lutámos em todas as frentes, quase sempre, ao longo destes três anos e o homem soube transformar casos perdidos em jogadores de futebol.

É altura de deixarmos o homem isolado?

Não, digo eu. No fim da época faremos as contas ao que Jesus fez no Benfica. Certamente que o caminho a trilhar pela Direcção está traçado e Jesus sabe-o, até porque partilhou com Vieira a traição a Quique - que foi o último a saber. Mas agora é cedo. Demasiado cedo.

Sábado disputaremos, mais uma vez sob o signo da decepção, um troféu, que todos queremos conquistar. Depois virão quatro jogos, mais quatro, que serão para ganhar. 

A seguir virá a note dos longos punhais, que este ano durará semanas...